Definir os valores corporativos, que serão exibidos nas paredes e no site da empresa, é um passo crucial ao estruturar ou reformular a cultura de uma organização. Essa definição pode trazer consigo momentos de incerteza. Alguns argumentam a favor de uma abordagem top-down, defendendo que o líder, com sua visão estratégica, deve ser o arquiteto dos valores da empresa. Por outro lado, há aqueles que apoiam a estratégia bottom-up, acreditando que os colaboradores, com sua diversidade e experiência cotidiana, são os verdadeiros guardiões dos valores organizacionais.
Mas, antes de nos aprofundarmos nesse debate, é necessário compreender a importância dos valores para uma empresa e como eles se inter-relacionam com a missão e a visão da organização.
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A importância dos valores na estrutura organizacional
Os valores são, em essência, o DNA da organização. Eles representam os ideais de atitude, comportamento e busca de resultados que unem empregados, líderes e acionistas nas suas relações com clientes, fornecedores, comunidade, parceiros e governos. Pense nos valores como as diretrizes comportamentais que orientam a maneira como a empresa opera para cumprir sua missão – o propósito da empresa – e para se aproximar de sua visão – a imagem do futuro que a empresa almeja alcançar.
Os valores corporativos têm uma influência poderosa na definição da cultura da organização. Eles direcionam as atitudes e comportamentos internos, desde os processos seletivos até as decisões estratégicas. Dessa forma, a reputação e o consequente sucesso do empreendimento dependem, em grande medida, do alinhamento e da adesão a esses valores por parte dos líderes, empregados, parceiros e fornecedores.
A grande questão é: como definir os valores da empresa?
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Abordagem Top-down versus Bottom-up na definição dos valores
Partindo do pressuposto de que a definição da missão e visão da empresa já está bem estabelecida, o desafio que se coloca é como traçar os valores que nortearão a organização na busca de seus objetivos estratégicos.
Em uma abordagem top-down, a liderança da empresa, munida de sua visão estratégica e conhecimento do mercado, define os valores corporativos. Nesse sentido, os valores derivam diretamente dos líderes e refletem suas convicções e visões sobre o futuro da empresa. A grande vantagem dessa abordagem é a criação de um claro direcionamento estratégico, alinhado à visão do líder. Entretanto, é importante considerar o risco dessa estratégia: a possibilidade de gerar valores que não ressoem com os colaboradores se não refletirem suas próprias convicções e comportamentos.
Por outro lado, a abordagem bottom-up pressupõe que os valores corporativos emergem a partir das percepções, experiências e crenças dos colaboradores. A riqueza dessa abordagem está no potencial de engajamento e adesão dos colaboradores, já que os valores definidos são fruto de suas próprias convicções. Porém, essa tática pode enfrentar um desafio significativo: a possibilidade de gerar um conjunto de valores desconectados da visão estratégica e do futuro desejado para a empresa.
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Estratégia Híbrida: o equilíbrio entre top-down e bottom-up
Diante desses cenários, a sugestão é a criação de uma estratégia híbrida, que equilibre os dois enfoques:
Definição dos valores desejados pela liderança da empresa, considerando tanto suas características pessoais quanto a estratégia da empresa.
Definição dos valores importantes para os colaboradores, no caso de uma empresa já constituída. No contexto de uma nova empresa, o recrutamento da equipe deve levar em consideração os valores definidos no ponto 1.
Esse modelo híbrido permite a criação de um conjunto de valores que respeitam tanto a visão estratégica da liderança quanto as convicções e experiências dos colaboradores. Além disso, estimula um ambiente de troca e diálogo, fortalecendo a coesão interna e a identificação dos colaboradores com a cultura da empresa.
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Diagnóstico da Cultura Organizacional: um caminho para definir os valores
Para facilitar a aplicação dessa estratégia híbrida, a Culturise recomenda o uso do diagnóstico de cultura organizacional. Através dele, é possível mapear e comparar os valores estratégicos (top-down), valores atuais e desejados (bottom-up), como percebidos pelos colaboradores.
Esta ferramenta proporciona uma visão abrangente da cultura organizacional, auxiliando a definição de valores que reflitam tanto a visão estratégica dos líderes quanto as convicções dos colaboradores. A análise desses dados pode revelar possíveis lacunas ou incongruências entre os valores propostos e os praticados, além de identificar oportunidades de alinhamento e fortalecimento da cultura organizacional.
É evidente que a definição de valores corporativos não deve ser uma decisão unilateral, mas sim um processo colaborativo e dinâmico que respeite as diferentes perspectivas existentes na organização. Assim, uma empresa com valores bem definidos e alinhados é mais do que um conjunto de indivíduos trabalhando juntos: é uma comunidade coesa e engajada, pronta para enfrentar desafios e buscar a excelência em suas ações.
Como o pontapé inicial em qualquer jornada de Cultura Organizacional, a definição de valores corporativos é crucial. Por isso, a Culturise está pronta para auxiliar nesse processo de alinhamento entre estratégia e realidade organizacional. Convidamos você a explorar nosso Diagnóstico de Cultura Organizacional no site culturise.ai . Esta ferramenta proporciona insights valiosos e orientações práticas para construir uma cultura corporativa sólida e alinhada com a identidade única de sua empresa. Inicie sua jornada conosco e descubra o poder de uma cultura organizacional bem definida e compartilhada.
